Uma briga começou antes dos disparos. A pastelaria, que deveria ser um lugar de rotina e tranquilidade, virou cenário de tumulto: gritos, insultos e medo.

O agressor, Bruno Lopes Fernandes Barreto, sacou duas pistolas e atirou seis vezes contra a jovem que trabalhava no local.

Bruno já tinha passagem criminal e estava em liberdade condicional, benefício previsto na lei que permite que uma pessoa condenada termine de cumprir a pena fora da prisão.

O caso ocorreu na segunda-feira (1º), no bairro Jardim Fontalis. Imagens mostram Evelin de Souza Saraiva, funcionária do local, conversando com Bruno momentos antes dos disparos.

Uma testemunha, atual companheira da vítima, relatou que Evelin parecia assustada.

Ela afirmou ter ouvido Bruno ameaçar: “Se ela não ficar comigo, não fica com mais ninguém.”

A motivação, segundo a Polícia Civil, teria sido a descoberta de que Evelin estava em um novo relacionamento com outra mulher.

Bruno chegou a sair da pastelaria e voltou minutos depois com duas pistolas. Ele efetuou ao menos seis disparos à queima-roupa, atingindo principalmente as pernas da vítima. Nas imagens, Evelin cai de joelhos enquanto Bruno grita:

“Tá achando que eu tô de brincadeira? Agora você viu.”🚨SÃO PAULO: Na manhã desta segunda, um homem foi até o local de trabalho de sua ex-namorada, sacou duas armas e efetuou diversos disparos na vítima.

Policiais militares chegaram no local, aplicaram torniquete, estancaram a hemorragia e socorreram a moça, que segue internada. pic.twitter.com/FUjerJCokb— Politiquei Br (@Politiquei_Br)

 December 1, 2025

O socorro

A Polícia Militar foi acionada imediatamente. Os agentes fizeram torniquetes para conter a hemorragia até a chegada do helicóptero Águia 12, que levou Evelin ao Hospital das Clínicas.

Não há atualização oficial sobre seu estado de saúde.

Bruno já havia sido condenado por roubo

Bruno já havia sido condenado por roubo qualificado em 2016, por um crime cometido em 2015 ao lado de dois adolescentes. Eles roubaram um carro usando um simulacro de arma.

A pena foi de 5 anos e 4 meses em regime fechado. Mas, em 2020, a Justiça concedeu a ele liberdade condicional, considerando bom comportamento e cumprimento de 45% da pena.